Se não és o sol
Que esquenta tudo
Pode ser a lua
Que vive a brilhar
Na escuridão
De algum lugar
Se não és a terra
Que vive a sangrar
Pois será o fruto
Que gerará semente
E outras sementes
Por você virá
Se não és o vento
Que levanta poeira
És a visão do mundo
Quando agente olha
De uma ribanceira
Se não és só minha
Pelo descaminho
Tu serás o verso
Que faço sozinho
E te mando agora
Em cima da hora.
Charlie Augusto
PS.: Pra compensar a falta nesses dias, este segundo post.
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Um comentário:
Lindo, maraviulhoso!!
Quem é esta magnífica criatura que escreveu essa pérola?
Lindo, Paulinho!
Sortuda é a moça a quem você dedicou discretamente!!
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