terça-feira, 9 de setembro de 2008

Homenagem

Fonte de carinho, paz, felicidade, aconchego, calor, amor. Todo mundo espera do seu par, o complexo é lembrá-los e reconhecê-los. O ser humano, como já disse em textos anteriores, prescinde de convívio social, em especial o amoroso.

Dele deseja a moça aquele príncipe alto, moreno e olhos azuis, num carro importado e apartamento à beira-mar. Dele espera o moço aquela princesa gostosa, loira, corpuda, cabelo longo e liso, olhos verdes, sorriso alvo, de conversível e muito dinheiro para lhe bancar. Lógico, nem todo mundo pensa assim, só a maioria, claro! E se vem acompanhado dos itens citados no início do texto, nossa, só pode ser filme.

A vida é bem mais dura, calejante, só podia, somos cercados por seres pervessos, desumanos, até o ponto de nos espelharmos nestes. Há dias em que olho para meu interior e enxergo... não enxergo. A escuridão consome por vezes nossos sentimentos e atos. 

Daí o destino me coloca uma luz, uma chama a qual carrego hoje dentro do peito. Uma felicidade, uma paz, um aconchego, um calor, um carinho, um amor... uma princesa, morena, meio magra, cabelo cacheado, bagunçado, olhos grandes, sorriso gostoso de se ver, celtinha surrado, com uns trocados pra eu explorar.

Acho que ele foi bom pra mim, nem todo mundo tem essa sorte de ter consigo uma companheira tão astuta, lesa, feliz, chorona, amável, brava, cuidadosa, ciumenta, humilde, elegante, um verdadeiro anjo de asas escondidas. Acho que mudei para recebê-la, e mudei por recebê-la.

Dou este conselho para todos que amam: quanto mais negras as suas atitudes, mais próximo à escuridão estará, porém quanto mais belos seus atos, de múltiplas bençãos estará coberto. Quero continuar trilhando um caminho alvo e me deparar com graças próximas a que adquiri. Até parece que virei crente... não é bem isso, aprendi a acreditar no amor.

Parabéns meu amor, espero acompanhar todos os anos de sua existência que me forem possíveis. Amo-te imensamente, na mais pura e verdadeira verdade.

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

O Retorno à digitalização

Olá restrito grupo de pessoas que um dia já bisbilhotaram este blog! Como plano de um passado pouco distante, volto a escrever por aqui. A inspiração a muito já me tem atiçado, contudo a preguiça e os demais afazeres, inclusive estudo e busca de emprego, desmembraram algumas investidas.

Hoje volto ao mundo digital! Sim! Não apenas ao blog, mas ao computador, o qual ficou seriamente danificado por um espírito malévolo o qual técnico algum jamais viu e verá, não se soube ao certo se softwares ou hardwares foram danificados, apenas tive a feliz notícia que o coitado voltou ao estado normal. Espero que prossiga sã a sua vida útil.

Esse tempo de abstinência digital me fez refletir sobre o quão importante tornou-se o computador contemporaneamente, ou se não para os que me rodeiam, tornou-se, sim, para mim. Sou daqueles que tentam resgatar os modos clássicos de gozar a vida, como jogar pião, assistir Jaspion e beber Guaraná Brahma (pelo menos até a época em que as últimas garrafas produzidas tiveram validade, hoje bebo Cajuína), todavia estou constantemente sendo bombardeado por uma onda digital. Câmera digital, mp3, palmtop, TV LCD, por todo canto! Até que esses são descartáveis, mas o tal do computador, este a minha frente, parece necessário ao meu existir. É máquina de datilografia, calculadora, video game, telefone, até supermercado!!!

Fiquei pasmo os dias que fiquei distante desta máquina. Mesmo sabendo de todas as funções que ele me auxilia, só se mostrou perceptível sua necessidade quando fiquei impedido de usá-lo. Daí voltei minha atenção para as demais máquinas, o carro, a máquina de lavar, a TV, o celular, como somos dependentes. E isso não é ruim, por um lado, já que existem para auxiliar a vida humana. Porém, se um dia passar uma tempestade eletromagnética espacial próxima à órbita da Terra e causar curto em todos os microchips existentes?!

É pessoal, isso não é impossível. E algo mais provável: faltar água para mover as turbinas das hidrelétricas por um longo tempo, ou mesmo o petróleo e o carvão natural, os quais estão "em extinção". Tendo em vista (pessimista) a tímida evolução das energias alternativas, logo logo toda essa parafernalha eletrônica e digital vai virar sucata e teremos de nos adaptar à vida clássica mais uma vez!

Bem, não sou louco (acho), é apenas uma hipótese, a qual não julgo ser de todo bem (onde assistiria os episódios de Jaspion e de Anos Incríveis), nem de todo mal (nos veríamos mais, nos tocaríamos mais, nos amaríamos mais), mas seria interessante, pois floresceu em minha mente.